O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de violência contra a mulher. A cada quatro minutos, uma mulher é vítima de violência. Em 12 minutos, acontece um estupro de uma menina ou de mulher no País.
Os dados, divulgados pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, reforçam a importância de uma das medidas para reverter esse cenário. O Projeto de Lei 7371/14, que cria o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados.
O Fundo receberá dinheiro do orçamento, de doações, de convênios e de seus rendimentos para investir em políticas de combate a esse tipo de prática, como assistência a vítimas; medidas pedagógicas e campanhas de prevenção, entre outros benefícios.
Além disso, os respectivos recursos permitirão a continuidade de ações que visam ao apoio e acolhimento das mulheres vítimas de violência, como a Casa da Mulher Brasileira e casas abrigo, além da implementação de medidas para reeducação e responsabilização do autor de violência, entre outras iniciativas.
"A aprovação desse projeto é muito importante para fortalecermos as políticas para as mulheres, trabalhando principalmente a prevenção. Precisamos urgentemente combater a violência, reduzir os altos índices de feminicídio e violências diversas que vitimizam milhares de mulheres em todo o País. E por termos consciência da importância do projeto é que defendemos sua aprovação urgente.", reforçou Fátima Pelaes, secretária Nacional de Política para as Mulheres (SPM/MDH).
Conheça a lei
O Projeto de Lei 7371/14 foi criado na CPI Mista da Violência contra a Mulher. A medida já foi aprovada, em 2014, no Senado Federal, e desde então é debatida na Câmara dos Deputados.
O texto prevê que, por meio de mecanismos contábeis, seja possível o financiamento de projetos para a proteção à mulher e prevenção à violência doméstica e familiar, independentemente de classe social, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, educação, idade e religião. Sua finalidade vem ao encontro às ações do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
Fonte: Portal Brasil, com informações da SPM